quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Filme – Deus Não Está Morto (God's Not Dead, 2014)
outubro 27, 2016

Filme – Deus Não Está Morto (God's Not Dead, 2014)

Oi pessoal! Nesta manhã decidi falar sobre um filme que foi bastante comentado nos últimos tempos: ''Deus não está Morto'' lançado em 2014 e até hoje bastante comentado. Ganhou também uma sequência que já conferi e depois também vou falar ao seu respeito. Vamos lá.

A sinopse: Quando o jovem Josh Wheaton entra na universidade, ele conhece um arrogante professor de filosofia que não acredita em Deus. O aluno reafirma sua fé, e é desafiado pelo professor a comprovar a existência de Deus. Começa uma batalha entre os dois homens, que estão dispostos a tudo para justificar o seu ponto de vista – até se afastar das pessoas mais importantes para eles.

No elenco estão rostos conhecidos do público brasileiro, como Kevin Sorbo (da série Hércules), Dean Cain (da série Lois & Clark), Shane Harper (músico e também atuou na série ''Boa Sorte, Charlie!'') e David A. R. White.


Professor e Aluno, respectivamente (Atores: Kevin Sorbo e Shane Harper)

Originalmente chamado de God's Not Dead, conta a história de Josh (Shane Harper), um estudante de Filosofia, que tem sua fé desafiada pelo professor universitário Sr. Radisson (Kevin Sorbo). Ao entrar na sala de aula, a primeira “tarefa” que o professor deixa aos alunos é escrever em um papel a frase “Deus está morto”. Mostrando-se um professor altamente ditador, diz que quem não fizer o que ele pede, terá de sofrer a consequência: apresentar aos colegas porque acredita que Deus não está morto e a retirada de 30% da nota final de sua matéria, se a palestra não for convincente. Josh aceita o desafio, organizando várias frases de filósofos ateus que acabam contradizendo sua “fé” (ou falta dela).

Josh e o professor Sr. Radisson em cena

O professor dá a Josh vinte minutos ao final de três seminários, para que o aluno argumente que Deus existe. Nos dois primeiros debates, Radisson tem contra-argumentos para todos os pontos de Josh. Kara, a namorada de Josh (Cassidy Gifford), termina com ele, temendo o fim do futuro acadêmico deles, por causa do professor. Em última instância, tudo se resume ao terceiro e último debate entre aluno e professor, no qual mais uma vez há pontos coniventes. Josh então interrompe sua linha de raciocínio para fazer uma pergunta ao Radisson: "Por que você odeia Deus?". De imediato, Radisson não responde. A pergunta é refeita, e então o professor explode de raiva, afirmando que ele odeia Deus pela morte de sua mãe, que o deixou sozinho, apesar de suas orações. Josh então casualmente lhe pergunta como ele odeia alguém que não existe. No final, Martin (Paul Kow), um estudante estrangeiro, cujo pai o incentivou a não se converter ao cristianismo, se levanta e diz "Deus não está morto". Quase toda a classe segue o exemplo de Martin, e Radisson deixa a sala derrotado.


Josh e sua namorada (interpretada por Cassidy Gifford)


O filme também apresenta vários outros personagens que enfrentam situações parecidas com a de Josh, e que tentam de todas as maneiras provar a existência de Deus.

O filme fala sobre uma das coisas mais importantes no mundo, pra mim: a fé. Uma vez escutei alguém falar: “se o mundo está difícil com Deus, imagina sem Ele?” e realmente, é uma questão a se pensar. Passamos noites em claro, pedindo a Deus proteção, saúde, paz e tudo aquilo que se pede em oração. Quando alcançamos alguma meta ou realizamos algum sonho, uma das primeiras coisas que fazemos é agradecer a Deus. Já pensou viver sem esses pequenos momentos? O quão sem graça nossas vidas seriam sem aquela fé que nos permite continuar a lutar, mesmo que muitas vezes o que mais queremos é desistir? E o filme nos mostra exatamente isso. A vida com a fé, e sem a fé.


Josh tentando convencer seus colegas e o professor


O que mais achei incrível no filme foi como ele nos mostra que nem tudo é perfeito. Não é porque acreditamos que Deus existe, que não vão existir problemas, tristeza, raiva. Muito pelo contrário, devemos passar por essas provas justamente para que possamos valorizar os momentos bons. Mas não é porque nem tudo é perfeito, que deixamos de acreditar em Deus. Nesses momentos, Ele está lá, justamente para que possamos nos apoiar. Para nos darmos conta de que não estamos sozinhos e que esse momento ruim já vai passar.

O filme também fala muito sobre a questão do livre arbítrio. Muita gente se pergunta como Deus existe se ainda temos muita maldade no mundo e justamente aí entra essa questão. A maldade é consequência de nossas escolhas. Temos o livre arbítrio de escolher os caminhos pelo qual iremos seguir e para todas as escolhas, existe uma consequência.

O filme foi bem recebido por católicos, evangélicos e pentecostais mas foi negativamente avaliado pela crítica especializada devido ao seu conteúdo apologético e previsível. (Wikipédia)

Lendo algumas críticas em sites como Filmow e até no AdoroCinema, percebo como todo mundo quer bancar o cinéfilo expert, os cineastas ''sabichões''. Logo de cara já vemos qual a intenção do filme: falar de Deus segundo o olhar do Cristianismo. Para percebermos isso, não é preciso nem ler sinopse. O próprio cartaz já “diz”. Mas existem pessoas que gostam (ah se gostam!) de falar mal de uma obra, seja ela cinematográfica, literária ou qualquer outro tipo, simplesmente porque ela aborda tal tema. E engraçado, que tenho encontrado isso constantemente. Quando vejo resenhas de filmes que tratam a religião budista, islâmica ou espírita, não vejo tantos “ataques” ao enredo e ao roteiro. Vi vários comentários negativos, dizendo que o filme é muito pretensioso.

Em sumo, gostei do filme e das atuações. Claro que uma parte ou outra é, digamos, meio forçada. Por exemplo, quando o professor Radisson deixa claro a Josh que é um extremo ateu e ditador em sala de aula, fica claro que na vida real, dificilmente o professor sairia tão ileso da situação. No mínimo, o aluno o denunciaria aos seus supervisores.

Trailer do filme:




Achei também fotografia muito linda e a trilha sonora perfeita. Logo conta com a banda Newsboys cantando a música que leva o mesmo nome do filme ''God's Not Dead''. A história em si é inspiradora, dando a nós principalmente o sentimento de esperança. São poucos os filmes que me trouxeram mensagens tão bonitas quanto este filme me trouxe. Não achei emocionante ao ponto de chorar, mas é tocante. É um enredo simples, que sim, deixa claro a visão cristã do seu diretor ou roteirista, mas não senti falta de nada no final. Enfim, recomendo!

Agora encerro com a canção do Newsboys, ''God's Not Dead''.


Isso é tudo!

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